Vida em Idas e Vindas
Emerson Bernardo Pereira
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Pensamentos dos sábios
1. "Nós temos que ser a mudança que queremos ver no mundo: Mahatma Gandhi.";
2. "É preciso que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas: Voltaire".;
3. "O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam: Arnold Toynbee (1889-1975)".;
4. "O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria: Winston Churchill".;
5. "Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante": Charles Chaplin".;
6. "Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco: Edmund Burke".
7. 'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Provérbios (pensador.uol.com.br)
Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
anônimo
As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.
Benjamim Franklin
Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros.
Confúcio
domingo, 31 de março de 2013
Chico Xavier
Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!
Chico Xavier
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!
Chico Xavier
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Trecho do Livro "Arte da guerra"
Esta história é narrada por Sssu-ma Ch`ien em um dos primeiros textos sobre Sun Tzu a serem traduzidos para o ocidente:
Sun Tzu Wu era nativo do estado de Ch`i. Sua “Arte da guerra” chamou a atenção de Ho Lu, rei de Wu.
Disse-lhe Ho Lu: “Eu li cuidadosamente seus 13 capítulos. Poderia submeter sua teoria de gerência de soldados a um ligeiro teste?”
Sun Tzu respondeu: “Você pode.”
Ho Lu perguntou: “O teste pode ser aplicado a mulheres?”
A resposta foi afirmativa. Arranjos foram feitos para que 180 mulheres fossem trazidas do palácio.
Sun Tzu as dividiu em dois pelotões e colocou uma das concubinas favoritas do rei no comando de cada um deles. Ordenou que todas segurassem lanças e disse a elas: “Eu imagino que vocês saibam a diferença entre ‘pra frente’, ‘pra trás’, ‘esquerda’ e ‘direita’”?
As garotas responderam: “Sim.”
Sun Tzu continuou: “Quando eu disser: “Olhar pra frente” vocês deverão olhar diretamente para frente. Quando eu disser “esquerda, volver” vocês deverão se virar em direção a sua mão esquerda. Quando eu disser “direita, volver”, vocês deverão se virar em direção à sua mão direita. Quando eu disser “meia-volta, volver” vocês deverão virar para trás.
Novamente as garotas responderam afirmativamente. Com as palavras de comando devidamente explicadas, ele distribuiu as espadas e machados de batalha para o treinamento. Ao som de tambores, deu a ordem: “Direita, volver!” Mas as garotas apenas gargalharam.
Sun Tzu disse: “Se as ordens não são claras e diretas, se as ordens não são completamente entendidas, então a culpa é do general”.
Então ele as treinou novamente e dessa vez deu a ordem “Esquerda, volver!” e mais uma vez as garotas caíram em gargalhadas. Sun Tzu: “Se as ordens não são claras e diretas, se as ordens não são completamente entendidas, o general é o culpado. MAS se suas ordens FOREM CLARAS e os soldados mesmo assim desobedecerem, então a culpa é de seus oficiais.”
Isso dito, ordenou que as líderes dos dois pelotões fossem decapitadas. O rei de Wu estava vendo a cena do alto de um pavilhão elevado; quando viu que suas concubinas favoritas estavam prestes a serem executadas, alarmou-se e enviou a seguinte mensagem: “Estamos bastante satisfeitos com a habilidade de nosso general em comandar tropas. Se formos privados dessas duas concubinas, nossa bebida e refeições perderão seu sabor. É nosso desejo que elas não sejam decapitadas”
Sun Tzu respondeu: “Tendo recebido a comissão de Sua Majestade para ser o general de suas forças, há certos comandos que, agindo nesse interesse, estou impossibilitado de aceitar”.
As duas líderes foram então decapitadas e imediatamente as duas seguintes foram colocadas como líderes em seus lugares. Os tambores então soaram mais uma vez e as meninas fizeram todas as evoluções, virando para a esquerda e para a direita, marchando para a frente e para trás, ajoelhando e ficando em pé com perfeita sincronia e precisão, sem ousarem emitir um som.
Sun Tzu mandou então um mensageiro para o rei dizendo: “Seus soldados, senhor, estão agora propriamente treinados e disciplinados, prontos para a inspeção de vossa majestade. Poderão ser usados para qualquer fim que vossa soberania desejar; ordene que atravessem o fogo e a água e não desobedecerão”.
Mas o rei respondeu: “Que nosso general cesse o treinamento e retorne para o quartel pois nós não temos o desejo de descer e inspecionar as tropas”.
Ao que Sun Tzu disse: “O rei aprecia palavras, mas não é capaz de transformá-las em atos concretos”.
Ho Lu então viu que Sun Tzu era alguém que sabia como lidar com um exército e finalmente o nomeou general. No Oeste, ele derrotou o estado de Ch`u e avançou até Ying, a capital; ao norte ele espalhou o medo pelos estados de Ch`i e Chin e sua fama entre os príncipes feudais.
E Sun Tzu compartilhou do poder do rei.
"E é assim que se conquista a liderança de um time… em 600 antes de Cristo."
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Trechos do livro Vida em Idas e Vindas
DOS CASOS E DESCASOS DA JUSTIÇA
.........................................
Certa vez, cheguei ao escritório e tinha sobrado uma audiência em Orlando, cidadezinha de praia que é uma das mais belas áreas de biodiversidades, com ilhas, florestas, fauna e reservas de preservação ambiental, local ideal para um lazer mas nem tanto para trabalhar de paletó e gravata. Mas, como o dever fala mais alto, disse ao Nando:
– Cara, eu to sem dormir, pois um tio desses, que são os melhores amigos da onça que se possa imaginar, me pegou para Cristo e ficamos trabalhando em uma petição de somente trinta páginas.
– Vai o tio Raul escrever assim não sei onde. A metade tava falando do assunto e a outra falando “bem” da Justiça.
– Certo. O problema é que só sobrou você para essa audiência.
– Cadê a chave do carro? Se voltar vivo, te devolvo. Do contrário venho puxar sua perna.
– Que isso! Vai com Deus e confie em Jesus.
– Pode deixar.
Hoje não faço mais isso e não aconselho ninguém a fazer. Se está com sono vai dormir e não pegar um carro e ir parar na serra.
Encontrei-me com a cliente e fui para o suicídio. Coitada da pobre da dona Eufrásia!!! Bom, para ela eu não disse que estava indo encontrar com Deus.
Eu fui até a cidade de Orlando, cochilando no volante. Parei para tomar café com açúcar, sem açúcar, com coca-cola, com sal... Enfim, tentei de tudo para me manter acordado. Deus me ajudou na ida e cheguei lá.
Fiz a audiência; resolvi que tinha de almoçar, porque havia sido contratado para a Casa de Leis de Bartira e à noite tinha sessão da Câmara de Vereadores. Engoli alguma coisa, porque o tempo urge, e fomos percorrer o caminho de retorno.
A soneira depois do almoço piorou e, para ajudar mais um pouco, a dona Eufrásia resolve também dormir, porque ninguém é de ferro.
Quase que tinha de ser de aço, porque quando olhei para o lado e vi a Dona Eufrásia em sono profundo, me deu a maior inveja, um dos sete pecados capitais, e o subconsciente disse no meu ouvido:
– Se ela pode dormir, por que você não?
Tentei convencê-lo que estava dirigindo e essa era a diferença, mas quando fui conversar com ele, o carro foi devagarzinho para a cerca de arame.
Deus disse, lá de cima: “Vou salvar a vida desse condenado, mas se ele dirigir de novo com sono, numa próxima deixo ir direto para o abismo.”
Dona Eufrásia acordou primeiro; eu ainda estava explicando ao “sub” porque eu tinha de dormir. Foi quando acordei com os gritos dela:
– Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! “Que que” houve?
– Dizer pra senhora o que aconteceu eu não sei. A senhora está machucada?
.........................................
Certa vez, cheguei ao escritório e tinha sobrado uma audiência em Orlando, cidadezinha de praia que é uma das mais belas áreas de biodiversidades, com ilhas, florestas, fauna e reservas de preservação ambiental, local ideal para um lazer mas nem tanto para trabalhar de paletó e gravata. Mas, como o dever fala mais alto, disse ao Nando:
– Cara, eu to sem dormir, pois um tio desses, que são os melhores amigos da onça que se possa imaginar, me pegou para Cristo e ficamos trabalhando em uma petição de somente trinta páginas.
– Vai o tio Raul escrever assim não sei onde. A metade tava falando do assunto e a outra falando “bem” da Justiça.
– Certo. O problema é que só sobrou você para essa audiência.
– Cadê a chave do carro? Se voltar vivo, te devolvo. Do contrário venho puxar sua perna.
– Que isso! Vai com Deus e confie em Jesus.
– Pode deixar.
Hoje não faço mais isso e não aconselho ninguém a fazer. Se está com sono vai dormir e não pegar um carro e ir parar na serra.
Encontrei-me com a cliente e fui para o suicídio. Coitada da pobre da dona Eufrásia!!! Bom, para ela eu não disse que estava indo encontrar com Deus.
Eu fui até a cidade de Orlando, cochilando no volante. Parei para tomar café com açúcar, sem açúcar, com coca-cola, com sal... Enfim, tentei de tudo para me manter acordado. Deus me ajudou na ida e cheguei lá.
Fiz a audiência; resolvi que tinha de almoçar, porque havia sido contratado para a Casa de Leis de Bartira e à noite tinha sessão da Câmara de Vereadores. Engoli alguma coisa, porque o tempo urge, e fomos percorrer o caminho de retorno.
A soneira depois do almoço piorou e, para ajudar mais um pouco, a dona Eufrásia resolve também dormir, porque ninguém é de ferro.
Quase que tinha de ser de aço, porque quando olhei para o lado e vi a Dona Eufrásia em sono profundo, me deu a maior inveja, um dos sete pecados capitais, e o subconsciente disse no meu ouvido:
– Se ela pode dormir, por que você não?
Tentei convencê-lo que estava dirigindo e essa era a diferença, mas quando fui conversar com ele, o carro foi devagarzinho para a cerca de arame.
Deus disse, lá de cima: “Vou salvar a vida desse condenado, mas se ele dirigir de novo com sono, numa próxima deixo ir direto para o abismo.”
Dona Eufrásia acordou primeiro; eu ainda estava explicando ao “sub” porque eu tinha de dormir. Foi quando acordei com os gritos dela:
– Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! “Que que” houve?
– Dizer pra senhora o que aconteceu eu não sei. A senhora está machucada?
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Trechos do livro Vida em Idas e Vindas, a venda é direto com o autor, deixando o email no comentário do blog, ou na Floretim Livraria no Shopping Figorelli - BM - Loja 16 Tel.: (24) 3323-8241 www.facebook.com/floretimlivraria, ao preço de R$ 20,00.
CRÔNICA DO AMOR
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
PENSAMENTOS DO DIA
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.''
Friedrich Nietzsche
"O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele."
Friedrich Nietzsche
"Inconscientemente os homens ensinam os animais a não se comportarem como os humanos."
Joni Baltar
"Os sábios não veem o mundo com os olhos, mas sim, com a alma; não se consideram mestres, mas sim, eternos aprendizes da vida."
Friedrich Nietzsche
"Inconscientemente os homens ensinam os animais a não se comportarem como os humanos."
Joni Baltar
"Os sábios não veem o mundo com os olhos, mas sim, com a alma; não se consideram mestres, mas sim, eternos aprendizes da vida."
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
ENCONTROS (III)
Encontro o amigo e escritor, Dilson Macedo, na Livraria Floretim, em Barra Mansa/RJ. Dilson é autor de livros como "O ORVALHO SOB A LUZ" e "O ALVORECER ESPIRITUAL", além de participar das seletas culturais da Bienal do Livro/2012 e de Natal, da Editora LivroPronto.
Nestas últimas duas obras, tive a honra de participar com contos como "UM PRESO DE NOME TEREZA" e "O CONTO DO QUADRO DE NATAL".
domingo, 27 de janeiro de 2013
"CONTO DO QUADRO DE NATAL"
Trecho do conto publicado como parte da Seleta Cultural LP-Books de Natal, edição 2012:
"Estava tranquilamente sentado em frente à televisão. Assistia meu noticiário favorito, onde de 'vez em sempre' surgiam informações sobre a guerra nos países do Oriente Médio e a guerrilha urbana aqui no Brasil.
- Ely, vou mudar esse canal; só tem notícia de violência. - disse-me Silvia.
Imediatamente, ela trocou o canal. E um leilão de quadros nos chamou a atenção. Um após outro, fomos observando os quadros com bastante entusiasmo. De repente foi apresentada uma tela de Natal, contendo um trenó de Papai Noel puxado por nove renas as quais, mais tarde descobrimos chamarem-se: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.
O leilão prosseguiu. Colocaram um preço inicial no quadro; os lances deveriam ser enviados por telefone. Comecei a interessar-me pelo quadro e pude notar o interesse que Silvia parecia ter em adquirir a obra. Então, resolvi tentar arrematar a tela pra presenteá-la.
Esperava os lances e sorrateiramente oferecia os valores para a arremate, sem que ela notasse, pois seria presente de Natal. Assim fiz e quando cheguei ao máximo que ofereceria pelo quadro, pensei comigo: 'vai haver lance maior', e, enquanto esperava, resolvi contar as renas. Só havia oito; qual estava faltando?
O lance já havia sido dado, 'voltar atrás' não estava no meu dicionário. O leiloeiro começou:
- Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três! Vendido para o Sr................ Ely!
Foi aquela surpresa! Silvia não acreditou no que estava ouvindo. Havia acabado de ganhar o quadro de Natal, com o trenó e as renas. E agora? Nove ou oito renas? Será que vi errado? Fui pesquisar e já estava ansioso para que o quadro chegasse... Quantas renas havia no quadro?
Juntei a família e comecei as apostas: o quadro tinha oito ou nove renas, eu perguntava a Silvia e aos nossos filhos, que me responderam:
- Pai, tanto faz oito ou nove renas, contanto que o trenó voe, para entregar os presentes -disse o Ely Junior, já debochando da minha dúvida cruel.
- Então, você aposta em quantas renas? - Indaguei.
- Eu acho que tem nove; você não deve ter enxergado direito; mas se forem oito, está faltando é a Relâmpago, que deve ter sumido muito rápido.
- Então, você aposta em quantas renas? - Indaguei.
- Eu acho que tem nove; você não deve ter enxergado direito; mas se forem oito, está faltando é a Relâmpago, que deve ter sumido muito rápido.
Cristina achava que estava faltando a Trovão, porque existia a dúvida se realmente fora vista a Relâmpago. Silvia opinou pela Raposa, pois a que ela conhecia, era uma cadelinha, que também ouvia a conversa e era 'expert' em fugas, se encontrasse um portão aberto.
Guardei todas as opiniões e fui trabalhar. Chegando ao escritório de advocacia, em que exercia minha profissão, encontrei o Gigi, que não gostava do apelido. Seu nome era Gildésio. Ele gostava de ser chamado de Gil, mas eu insistia em chamá-lo daquela forma só para vê-lo aborrecido. Perguntei-lhe:
- Dr. Gigi, me diz uma coisa: quantas renas há no trenó do Papai Noel?
- Dr. Gordon, – eu também não gostava desse apelido– eu tenho mais o que fazer na vida do que ficar contando quantas renas tem o trenó do Papai Noel...............
Expliquei para ele que tinha comprado um quadro e todo o restante da história. Então ele completou:
- Se entendi bem, você comprou o quadro num leilão, não contou quantas renas havia e agora quer saber qual está faltando, é isso?"
.............................................................................
Para saber como termina a história, e ler muitas outras, adquira a Seleta Cultural LP-Books de Natal 2012. Mais informações em vidaemidasevindas@gmail.com
domingo, 20 de janeiro de 2013
BIOGRAFIA DO AUTOR
EMERSON BERNARDO PEREIRA, advogado, residente em Barra Mansa, Estado do Rio de Janeiro, formado em Direito em 1986, foi professor de eletrônica, estagiário de Direito na Defensoria Pública da Comarca, advogado do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Barra Mansa, Consultor Jurídico da Câmara Municipal de Quatis, Procurador Geral do Legislativo de Porto Real hoje Coordenador Jurídico do SAAE em Barra Mansa -RJ, Membro da Sociedade de Advogados Hercules Anton, com curso de Pós Graduação em Direito Público, tendo participado ativamente da Comissão para elaboração da Lei Orgânica do Município de Barra Mansa em 1988, foi membro da Comissão de Cultura da OAB, onde atualmente é Conselheiro, sócio da ACAT - Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas, com militância na Justiça do Trabalho há cerca de 27 anos. Escritor, autor do livro ''Vida em idas e vindas" da editora LivroPronto, participante da Seleta Cultural - Bienal Internacional do Livro - editora LP-Books em Agosto de 2012; Participante da Seleta de Natal em 2012, também pela LP-Books/Livropronto Editora.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
NOVO LIVRO
Participação na coletânea com o novo "Conto do quadro de Natal":
Participei recentemente da Seleta Cultural da LP-Books/2012: o tema era o Natal.
Escrevi um conto em 4(quatro) páginas, pois cada autor teria apenas esse espaço, utilizando o seguinte título "CONTO DO QUADRO DE NATAL".
A história é baseada num quadro comprado em um leilão pela TV, onde ficou uma dúvida: "Quantas renas, no quadro, puxavam o trenó do Papai Noel?"
Participei recentemente da Seleta Cultural da LP-Books/2012: o tema era o Natal.
Escrevi um conto em 4(quatro) páginas, pois cada autor teria apenas esse espaço, utilizando o seguinte título "CONTO DO QUADRO DE NATAL".
A história é baseada num quadro comprado em um leilão pela TV, onde ficou uma dúvida: "Quantas renas, no quadro, puxavam o trenó do Papai Noel?"
Se você quer saber como terminou a história, o livro está a disposição para compra direto com o autor e ao preço de R$ 20,00(vinte reais).
Obs.: Entrem em contato nos comentários do blog, caso queiram adquirir a obra, onde constam mais contos e poesias de diversos autores.
Obs.: Entrem em contato nos comentários do blog, caso queiram adquirir a obra, onde constam mais contos e poesias de diversos autores.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
"UM PRESO DE NOME TEREZA"
Na Bienal do Livro de 2012, foi lançado um livro com contos e poesias de diversos autores. Segue abaixo um trecho do conto com o qual fiz parte dessa obra:
"Como consultor jurídico da Câmara Municipal de Bartira, assisti a uma quantidade grande de disputas pelo Poder. A Prefeitura e Câmara não se entendiam; viviam em constante conflito, mas o povo que recolhe os impostos não podia entender o porquê.
Bartira é muito bonita. Montanhas, riachos, fazendas, sítios, enfim: toda uma natureza não desgastada pela ação do ser humano.
Estava certo dia na Câmara, quando o Kaká, vereador no Município me chamou e disse:
- Dr. Ely, um amigo meu e funcionário da Prefeitura, foi preso e levado para a cidade de Rochedo, pois aqui não tem cadeia, mas o cara não é bandido.
- Fez o que então? Porque cadeia é para criminosos... - me pronunciei de imediato.
- O sujeito deixou de pagar pensão alimentícia.
- A princípio está “ferrado”, mas passo lá na cadeia para ver o que posso fazer. Mas ele já tem advogado?
- Tem, mas passa por lá. Às vezes o rapaz 'tá precisando de ajuda moral. - disse o Kaká.
- Bem, não entro em processo de colega...
- Vai só como amigo meu e dele, porque o sujeito pode estar necessitando de alguma coisa.
Fui eu para Rochedo, cidade vizinha onde eu morava - e assim conhecia os inspetores de polícia da delegacia.
Lá chegando, procurei entrar em contato com o amigo do Kaká: fui autorizado e cheguei à carceragem para conversar com o rapaz.
Ele não estava dentro da cela, mas num corredor próximo dos presos e ouvia diversas “cantadas” dentre as quais:
- Carne nova no pedaço e que traseiro!!!!!
O sujeito estava até branco e desesperado, pois não era acostumado com aquele ambiente.
Pedi para falar com ele e fui de pronto atendido, perguntando-lhe:
- E aí, tudo tranquilo?
- Bem, tranquilo não.... Porque depois destas que o senhor ouviu, 'tá difícil deixar de ter medo, pois se me colocam lá dentro, posso virar namorada dos presos."
...................................................................................
*Conheça o final do conto (e demais poesias e histórias de outros autores) no livro da Seleta Cultural na Bienal do Livro/2012. A aquisição do livro é direto com o Autor, no valor de R$ 20,00(vinte reais), fazendo o pedido nos comentários do blog.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
POSSE DO DR. NOVÉLY VILANOVA NO TRF1 COMO DESEMBARGADOR
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
PUBLICAÇÕES SOBRE O LIVRO
Publicação no JORNAL FRATERNO - Edição de Janeiro 2012. (Redação especial do amigo Paulo de Paula, emérito redator que traduz em linhas, muito bem definidas, a manhã de autógrafos ocorrida na livraria Floretim em Barra Mansa/RJ, onde estão os livros à disposição dos interessados na aquisição da obra.)
Muito obrigado Paulo, não sei como agradecer tamanha gentileza na divulgação do evento.
Um abraço.
Muito obrigado Paulo, não sei como agradecer tamanha gentileza na divulgação do evento.
Um abraço.
MANHÃ DE AUTÓGRAFOS
"No dia 17 de dezembro, no decorrer de um café da manhã patrocinado pela APOLO Livraria-(Shopping Figorelli), em clima de muita cultura e cordialidade, o advogado Emerson Bernardo Pereira, bastante prestigiado, procedeu com sucesso, o lançamento do livro de sua autoria, intitulado "Vida em Idas e Vindas" contendo um bem redigido prefácio assinado pelo Juiz Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, Dr. Novély Vilanova da Silva Reis.
De leitura envolvente, o livro narra passagens das mais diversas de vida, contendo trechos engraçados, discriminação, arrogância, prepotência, amizade, amor, ódio e por vezes até mesmo loucura."
Adquira seu exemplar na Floretim Livraria
Shopping Figorelli - BM - Loja 16
Tel.: (24) 3323-8241
www.facebook.com/floretimlivraria
TRECHO DO LIVRO (IV)
Retirado do capítulo DIREITO EM AÇÃO:
"Noutra oportunidade, apareceu um senhor de 80 anos, com 55 de casado. Havia, portanto, se casado com 25 anos de idade. Sua esposa, com certeza, deve tê-lo feito com 20 ou 21 anos, senão menos.
Foi ele logo dizendo:
– Quero me separar da mulher, porque ela não me satisfaz mais. Só sabe arrumar confusão, só anda dizendo que 'tá doente. Enfim, só tem problemas, além de um gênio ruim.– Ela trabalha; tem algum ganho? - perguntei.
– Não, nunca trabalhou na vida.
– E nunca cuidou da casa e dos filhos?
– Sim, nesse ponto não tenho que reclamar.
– É, pois é... Eu faço a ação de divórcio.
– Sim, doutor, e os documentos necessários?
– Primeiro, quero lhe informar que a condição sine qua non, é a fixação do percentual da pensão alimentícia.
– 'Sine' o quê?
– Condição sem a qual não tem acordo - disse eu quase perdendo a paciência.
– Mas, doutor...
– Não tem mas, nem meio mas! É assim e acabou. E tenho a lhe dizer que a pensão é de 50% dos seus rendimentos líquidos!
Nunca mais apareceu. Se procurou outro advogado particular não sei, mas acho que ele desistiu, pois caiu numa real: vivera mais de 50 anos e só agora vira que a mulher não lhe servia... Tarde demais! Tem é de garantir a sobrevivência dela e com segurança até que a morte os separe.
Defensores de índole boa e dispostos a trabalhar e ensinar, tive sorte de encontrar pela frente. Aprendi muito, em especial no lidar com o público, o que exerço até hoje.
Casei com a Sílvia, formei-me em Direito na expectativa de praticar e fazer a tão propalada, mas nem sempre realizada Justiça."
"Noutra oportunidade, apareceu um senhor de 80 anos, com 55 de casado. Havia, portanto, se casado com 25 anos de idade. Sua esposa, com certeza, deve tê-lo feito com 20 ou 21 anos, senão menos.
Foi ele logo dizendo:
– Quero me separar da mulher, porque ela não me satisfaz mais. Só sabe arrumar confusão, só anda dizendo que 'tá doente. Enfim, só tem problemas, além de um gênio ruim.– Ela trabalha; tem algum ganho? - perguntei.
– Não, nunca trabalhou na vida.
– E nunca cuidou da casa e dos filhos?
– Sim, nesse ponto não tenho que reclamar.
– É, pois é... Eu faço a ação de divórcio.
– Sim, doutor, e os documentos necessários?
– Primeiro, quero lhe informar que a condição sine qua non, é a fixação do percentual da pensão alimentícia.
– 'Sine' o quê?
– Condição sem a qual não tem acordo - disse eu quase perdendo a paciência.
– Mas, doutor...
– Não tem mas, nem meio mas! É assim e acabou. E tenho a lhe dizer que a pensão é de 50% dos seus rendimentos líquidos!
Nunca mais apareceu. Se procurou outro advogado particular não sei, mas acho que ele desistiu, pois caiu numa real: vivera mais de 50 anos e só agora vira que a mulher não lhe servia... Tarde demais! Tem é de garantir a sobrevivência dela e com segurança até que a morte os separe.
Defensores de índole boa e dispostos a trabalhar e ensinar, tive sorte de encontrar pela frente. Aprendi muito, em especial no lidar com o público, o que exerço até hoje.
Casei com a Sílvia, formei-me em Direito na expectativa de praticar e fazer a tão propalada, mas nem sempre realizada Justiça."
TRECHO DO LIVRO (III)
Retirado do capítulo PERSISTÊNCIA:
"Fomos para o corredor, parei no bebedouro e ele comentou comigo:
- Ely, tão dizendo por aí que a turma de engenharia não toma água do lado de lá da arquitetura.- Mas por quê? - eu perguntei.
- Porque a de lá vem de Sinara. - respondeu João.
- Deixa de discriminação! Isso é crime!
- Crime é sair de ré da faculdade, com tanta mulher bonita. - ele disse, indignado.
- Olha só... o pessoal da arquitetura não vai gostar! - afirmei eu.
- Em tempo: 'arqui-frescura'.- Pô, cara, se te pegam do lado de lá da arquitetura, te matam; e, se você tiver bens, pode passar tudo pro meu nome! Aí eu te levo lá, pra fazer uma visitinha!
Então mudei de assunto:
-Sinara é muito hospitaleira, ia sempre receber umas mensalidades para o Sindicato, nunca tive qualquer problema por lá.
- Só não tome água ao meio dia, porque senão você vai mudar o gosto e virar as mãos para trás, com jeito para cumprimentar seus machos.- Pegou pesado, heim! Agora Talares também tem essa fama, mas é coisa que sacana inventa pra gozar os que vêm de lá. O que eu ouvi dizer é que a fama nasceu da atitude dos fazendeiros ricos que mandavam os rapazes estudarem na França. A região estava em guerra para independência do estado e, assim, seus filhos não seriam os convocados para morrerem nas batalhas que se seguiriam.
- É isso. E ainda voltavam com educação refinada: levantar-se para puxar a cadeira para uma dama sentar-se à mesa; comer com disposição dos talheres em lados corretos; não falar, especialmente de boca cheia, na hora das refeições... - ele completou.- Isso mesmo! Você 'tá por dentro da história. Os fazendeiros achavam que os filhos voltavam afeminados, o que não era verdade. Retornavam, sim, educados, diferentes dos pais que aqui ficaram.
- Pois é, mas mesmo assim não tomo água do lado de lá.
- Vou te dizer, João: vai discriminando! É crime, e depois já viu...
- Você 'tá falando como advogado. Quem sabe você não dá pra um???
- A princípio, quem dá aqui é VOCÊ. Esclarecida essa parte, pode até ser que seja essa a minha sina; sempre gostei de defender o oprimido contra os poderosos. "
"Fomos para o corredor, parei no bebedouro e ele comentou comigo:
- Ely, tão dizendo por aí que a turma de engenharia não toma água do lado de lá da arquitetura.- Mas por quê? - eu perguntei.
- Porque a de lá vem de Sinara. - respondeu João.
- Deixa de discriminação! Isso é crime!
- Crime é sair de ré da faculdade, com tanta mulher bonita. - ele disse, indignado.
- Olha só... o pessoal da arquitetura não vai gostar! - afirmei eu.
- Em tempo: 'arqui-frescura'.- Pô, cara, se te pegam do lado de lá da arquitetura, te matam; e, se você tiver bens, pode passar tudo pro meu nome! Aí eu te levo lá, pra fazer uma visitinha!
Então mudei de assunto:
-Sinara é muito hospitaleira, ia sempre receber umas mensalidades para o Sindicato, nunca tive qualquer problema por lá.
- Só não tome água ao meio dia, porque senão você vai mudar o gosto e virar as mãos para trás, com jeito para cumprimentar seus machos.- Pegou pesado, heim! Agora Talares também tem essa fama, mas é coisa que sacana inventa pra gozar os que vêm de lá. O que eu ouvi dizer é que a fama nasceu da atitude dos fazendeiros ricos que mandavam os rapazes estudarem na França. A região estava em guerra para independência do estado e, assim, seus filhos não seriam os convocados para morrerem nas batalhas que se seguiriam.
- É isso. E ainda voltavam com educação refinada: levantar-se para puxar a cadeira para uma dama sentar-se à mesa; comer com disposição dos talheres em lados corretos; não falar, especialmente de boca cheia, na hora das refeições... - ele completou.- Isso mesmo! Você 'tá por dentro da história. Os fazendeiros achavam que os filhos voltavam afeminados, o que não era verdade. Retornavam, sim, educados, diferentes dos pais que aqui ficaram.
- Pois é, mas mesmo assim não tomo água do lado de lá.
- Vou te dizer, João: vai discriminando! É crime, e depois já viu...
- Você 'tá falando como advogado. Quem sabe você não dá pra um???
- A princípio, quem dá aqui é VOCÊ. Esclarecida essa parte, pode até ser que seja essa a minha sina; sempre gostei de defender o oprimido contra os poderosos. "
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
TRECHO DE "VIDA EM IDAS E VINDAS"
Retirado do capítulo PERSISTÊNCIA:
" Chegamos à Faculdade e demos sorte de ficarmos na mesma sala eu e o Tales, portanto, tínhamos de tentar passar uma cola.
Tive uma ideia e falei para ele:
- Tales, você vai guardar a seguinte codificação: caneta é letra “a”, caneta sem tampa é letra “b”, lápis é letra “c”, borracha é letra “d” e finalmente apontador letra é “e”. Anotou tudo?
- Com certeza! Caneta sem tampa letra “a”, borracha letra “b” e por aí vai.
- Tudo errado! Faça-me o favor de decorar certo, pois vai dar um trabalho danado. A cada 10 (dez) perguntas, vou fazer um sinal pra ver se tá tudo indo bem.
Fomos para sala e procuramos sentar próximos um do outro.
Fiz a prova e, em seguida, o sinal que ia começar a codificar. Ele fez que tudo bem.
Comecei a colocar ora o lápis, ora a caneta com tampa, sem tampa, enfim, codificando conforme combinado. A cada dez perguntas, fazia sinais para ver se estava tudo correndo bem, recebendo sempre a resposta que sim.
Continuei a codificar até o final da prova.
Chegando lá fora, fomos conferir o gabarito. E qual foi a surpresa:
- Ely teve muita letra “e” e pouca letra “b”. Estranho, mas vamos conferir.
- Tales, você para burro só falta o chifre! Você pegou o código da letra “b” e jogou tudo na letra “e”! Estou certo ou não de ficar injuriado?
- Mas, primeiramente, Ely, burro não tem chifre.
- É, então não falta nada!
O cara codificou tudo errado e tomou outro pau. E eu fiquei aguardando uma vaga, junto com o primo Fábio, na fila de repescagem."
" Chegamos à Faculdade e demos sorte de ficarmos na mesma sala eu e o Tales, portanto, tínhamos de tentar passar uma cola.
Tive uma ideia e falei para ele:
- Tales, você vai guardar a seguinte codificação: caneta é letra “a”, caneta sem tampa é letra “b”, lápis é letra “c”, borracha é letra “d” e finalmente apontador letra é “e”. Anotou tudo?
- Com certeza! Caneta sem tampa letra “a”, borracha letra “b” e por aí vai.
- Tudo errado! Faça-me o favor de decorar certo, pois vai dar um trabalho danado. A cada 10 (dez) perguntas, vou fazer um sinal pra ver se tá tudo indo bem.
Fomos para sala e procuramos sentar próximos um do outro.
Fiz a prova e, em seguida, o sinal que ia começar a codificar. Ele fez que tudo bem.
Comecei a colocar ora o lápis, ora a caneta com tampa, sem tampa, enfim, codificando conforme combinado. A cada dez perguntas, fazia sinais para ver se estava tudo correndo bem, recebendo sempre a resposta que sim.
Continuei a codificar até o final da prova.
Chegando lá fora, fomos conferir o gabarito. E qual foi a surpresa:
- Ely teve muita letra “e” e pouca letra “b”. Estranho, mas vamos conferir.
- Tales, você para burro só falta o chifre! Você pegou o código da letra “b” e jogou tudo na letra “e”! Estou certo ou não de ficar injuriado?
- Mas, primeiramente, Ely, burro não tem chifre.
- É, então não falta nada!
O cara codificou tudo errado e tomou outro pau. E eu fiquei aguardando uma vaga, junto com o primo Fábio, na fila de repescagem."
CONTRACAPA DE "VIDA EM IDAS E VINDAS"
"Este livro contém passagens de vida, trechos engraçados, e outros nem tanto.
Os assuntos são dos mais diversos, entre eles: discriminação, arrogância, prepotência, amizade, amor, ódio e, por vezes, loucura.
Pretendi com a obra, colocar no papel passagens da vida, que nada mais é do que uma estrada em idas e vindas."
SUMÁRIO DE "VIDA EM IDAS E VINDAS'
01. CAMINHO DAS PEDRAS
02. PERSISTÊNCIA
03. DIREITO EM AÇÃO
02. PERSISTÊNCIA
03. DIREITO EM AÇÃO
04. DA INFÂNCIA
05. DOS CASOS E DESCASOS DA JUSTIÇA
06. DAS TRILHAS DO CAMINHO
07. A EMPREITADA POLÍTICA
07. A EMPREITADA POLÍTICA
08. DOS ATRASOS DA JUSTIÇA
09. DAS DIVERTIDAS AUDIÊNCIAS
10. DO DESAFIO
11. NOVIDADES DE BARTIRA
12. DAS IDAS E VINDAS DO CAMINHO
PESSOAS INTELIGENTES (de Arnaldo Jabor)
Texto de Arnaldo Jabor.
" Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor, de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.'
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente."
" Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor, de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.'
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente."
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
ENCONTRO COM JORGE BALEEIRO DE LACERDA
Encontro do autor de "Vida em idas e vindas", Emerson Bernardo Pereira, com o escritor Jorge Baleeiro de Lacerda - autor de livros de sucesso como OS DEZ BRASIS, OS DEZ SUDOESTES; e seis vezes convidado no programa do Jô Soares na TV Globo.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
TARDE DE AUTÓGRAFOS
Fotos dos maravilhosos dias de autógrafos que passei durante a divulgação do livro na cidade de Francisco Beltrão, no Paraná. Essa oportunidade única foi proporcionada pelo meu irmão e amigo, Ricardo Bernardo Pereira:










